quinta-feira, 15 de abril de 2010


Nos limites do silêncio

Este filme desenrola-se em torno de um drama de um indivíduo, que é psicólogo, cujo filho se suicidou. No decorrer da história, ele vem a descobrir que o filho tinha sido molestado por um amigo também psicólogo. Como o rapaz era um jovem um pouco problemático, o pai resolveu pedir a esse amigo, que acompanhasse o filho em algumas sessões de psicoterapia.
De facto o jovem acabou por se suicidar e o pai sempre se culpou pela sua morte, aquando descobriu que o rapaz se tinha suicidado por não ter conseguido encarar a situação de ter sido molestado pelo psicólogo. Este por sua vez, com a vergonha do pai do rapaz ter descoberto e por ser seu amigo, acabou também por se suicidar.
Moral da história, o psicólogo não seguiu nem de perto qualquer norma deontológica, pois aceitou o filho do amigo como cliente e praticou o assédio sexual. Claro que isto é filme mas de facto o assédio na relação clínica existe.
Neste sentido a questão impõe-se, onde está a conduta deontológica deste psicólogo?

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